Mais uns gibis legais por aí. All We Ever Do Is Talk About Wood é hilário.
júní 2008 Archives
Mais uns gibis legais por aí. All We Ever Do Is Talk About Wood é hilário.
Ataquei o Amazon Marketplace, pegando todos livrinhos de interesse pra pesquisa por até US$ 3. O envio tá saindo um pouco menos de R$ 20 (US$ 12,49). Ótimos negócios.
Vou completar uma coleção do Stuart Ewen, que quero ler desde o meu TCC.
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Umas HQs da Conrad que tavam em promoçãozona (máximo R$ 9) na Feira do Livro + outras coisas em preço promocional.
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Coincidência macabra: estou lendo The Road, do Cormac McCarthy, e, de uma pilha de encomendas que peguei na Cultura, escolhi agora há pouco Three Shadows, do Cyril Pedrosa.
A coincidência é que os dois falam de pai, filho e morte. The Road é uma história desesperadora sobre um pai e um filho tentando sobreviver, caminhando pela estrada em busca de alguma coisa, numa terra pós-desastre ecológico. Three Shadows é uma HQ francesa, premiada em Angoulême, sobre um pai tentando proteger o filho da morte, representada pelas três sombras.
The Road é uma leitura complicada, porque o inglês tá um pouco além da minha capacidade. Já Three Shadows é tão fluida quanto os desenhos de Pedrosa. E linda. É daquelas narrativas em quadrinhos em que o autor não se preocupa com quantas páginas vai gastar para criar os impactos emocionais.
Dá para ver um preview de Three Shadows no Vulture. E sigo em The Road, pelo menos mais uma noite.
Coincidência macabra: estou lendo The Road, do Cormac McCarthy, e, de uma pilha de encomendas que peguei na Cultura, escolhi agora há pouco Three Shadows, do Cyril Pedrosa.
A coincidência é que os dois falam de pai, filho e morte. The Road é uma história desesperadora sobre um pai e um filho tentando sobreviver, caminhando pela estrada em busca de alguma coisa, numa terra pós-desastre ecológico. Three Shadows é uma HQ francesa, premiada em Angoulême, sobre um pai tentando proteger o filho da morte, representada pelas três sombras.
The Road é uma leitura complicada, porque o inglês tá um pouco além da minha capacidade. Já Three Shadows é tão fluida quanto os desenhos de Pedrosa. E linda. É daquelas narrativas em quadrinhos em que o autor não se preocupa com quantas páginas vai gastar para criar os impactos emocionais.
Dá para ver um preview de Three Shadows no Vulture. E sigo em The Road, pelo menos mais uma noite.
The Perry Bible Fellowship vai ter uma nova coletânea e também vai virar série live-action da BBC!
The Perry Bible Fellowship vai ter uma nova coletânea e também vai virar série live-action da BBC!
Por que que seriados têm roteiros melhores que filmes? Porque filmes são pra público massivo, seriados são pra público segmentado. Os filmes grandes deixaram de ousar porque têm que agradar o público do Canadá, da China, do Brasil e do Egito, então se nivela por baixo. Seriados têm que se pagar com anunciantes e product placement ou assinantes do canal a cabo, por isso têm histórias mais complexas, diálogos mais curtos e ousadia.
É isso que leva a um episódio como "Tony", o sexto da segunda temporada de Skins. É um A Primeira Noite de um Homem pós-moderno, com todas aquelas caras, as frases não ditas, os deslumbres e inclusive a comédia. E ao mesmo tempo não é, porque é um episódio de seriado. Mas o cinema não faz mais filmes tipo A Primeira Noite de um Homem (só de vez em quando, tipo Juno), então a gente precisa dos seriados.
Descobri que todos meus episódios prediletos de Skins são escritos por Jamie Brittain, um cara de 22 anos, filho do produtor executivo. O que mosta o mundo visto pela garota anoréxica, o da letargia do Sid e esse "Tony".
Tony é uma mistura de James Bond, Dr. House e Benjamin Linus, versão bully. O grande filho-da-puta em torno do qual acontece a primeira temporada - e que recebe um castigo divino no final. Na segunda temporada, até agora, ele era um personagem de fundo, em recuperação, bem panaca. E esse é o episódio "How Tony Got His Groove Back".
Brittain mistura pesadelos, mitologia (Orfeu e Eurídice), drogas, sexo, humor panaca inglês, o clichê da visita guiada à universidade (clichê pros ingleses, mas a gente entende) e o triângulo amoroso mais esperto do mundo. Só os diálogos entre Tony e o professor metidão já valeria um filme.
Sem falar na trilha sonora que só inglês sabe escolher.
Skins, certamente nesse episódio, é o motivo pelo qual todo mundo devia assistir mais seriados e menos filmes. Dá para ver completo aqui.
Por que que seriados têm roteiros melhores que filmes? Porque filmes são pra público massivo, seriados são pra público segmentado. Os filmes grandes deixaram de ousar porque têm que agradar o público do Canadá, da China, do Brasil e do Egito, então se nivela por baixo. Seriados têm que se pagar com anunciantes e product placement ou assinantes do canal a cabo, por isso têm histórias mais complexas, diálogos mais curtos e ousadia.
É isso que leva a um episódio como "Tony", o sexto da segunda temporada de Skins. É um A Primeira Noite de um Homem pós-moderno, com todas aquelas caras, as frases não ditas, os deslumbres e inclusive a comédia. E ao mesmo tempo não é, porque é um episódio de seriado. Mas o cinema não faz mais filmes tipo A Primeira Noite de um Homem (só de vez em quando, tipo Juno), então a gente precisa dos seriados.
Descobri que todos meus episódios prediletos de Skins são escritos por Jamie Brittain, um cara de 22 anos, filho do produtor executivo. O que mosta o mundo visto pela garota anoréxica, o da letargia do Sid e esse "Tony".
Tony é uma mistura de James Bond, Dr. House e Benjamin Linus, versão bully. O grande filho-da-puta em torno do qual acontece a primeira temporada - e que recebe um castigo divino no final. Na segunda temporada, até agora, ele era um personagem de fundo, em recuperação, bem panaca. E esse é o episódio "How Tony Got His Groove Back".
Brittain mistura pesadelos, mitologia (Orfeu e Eurídice), drogas, sexo, humor panaca inglês, o clichê da visita guiada à universidade (clichê pros ingleses, mas a gente entende) e o triângulo amoroso mais esperto do mundo. Só os diálogos entre Tony e o professor metidão já valeria um filme.
Sem falar na trilha sonora que só inglês sabe escolher.
Skins, certamente nesse episódio, é o motivo pelo qual todo mundo devia assistir mais seriados e menos filmes. Dá para ver completo aqui.
Alguém entrou neste blog procurando no Google por:
Sou o sexto resultado.
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Sabe a historinha do novo livro do Jonathan Safran Foer ser um guia de aventuras em um apartamento nova-iorquino, três posts abaixo? Vai virar filme do J.J. Abrams.
Sabe a historinha do novo livro do Jonathan Safran Foer ser um guia de aventuras em um apartamento nova-iorquino, três posts abaixo? Vai virar filme do J.J. Abrams.
Saiu em português A Doutrina do Choque, livro essencial da Naomi Klein.
R$ 79,90 é caro pra cacete, né? Em inglês ele tá por 1/3 do preço.
Saiu em português A Doutrina do Choque, livro essencial da Naomi Klein.
R$ 79,90 é caro pra cacete, né? Em inglês ele tá por 1/3 do preço.
A nova sensação no mundinho "quadrinho-literário" é o tijolo abaixo. The Bottomless Belly Button, Dash Shaw.
Tenho medo desses desenhos porque se parecem com aquelas coisas sem pé nem cabeça que às vezes saem em uma Mome ou outra antologia de HQ alternativa. Mas o cara está tendo seus 15 minutos de fama essa semana, e o livrão fica bonito na estante. Então é claro que foi pro carrinho. Em breve estará causando lordose em um carteiro.
A nova sensação no mundinho "quadrinho-literário" é o tijolo abaixo. The Bottomless Belly Button, Dash Shaw.
Tenho medo desses desenhos porque se parecem com aquelas coisas sem pé nem cabeça que às vezes saem em uma Mome ou outra antologia de HQ alternativa. Mas o cara está tendo seus 15 minutos de fama essa semana, e o livrão fica bonito na estante. Então é claro que foi pro carrinho. Em breve estará causando lordose em um carteiro.
O novo livro do Jonathan Safran Foer não é bem um livro, mas uma espécie de guia para caça ao tesouro em um apartamento mega-luxo de New York.
Um dia eu também vou contratar meus escritores para escreverem livros só pra mim.
O novo livro do Jonathan Safran Foer não é bem um livro, mas uma espécie de guia para caça ao tesouro em um apartamento mega-luxo de New York.
Um dia eu também vou contratar meus escritores para escreverem livros só pra mim.
O trailer da adaptação de 20th Century Boys, um dos gibis mais legais do mundo (sobre um grupinho de crianças que inventa um plano para dominar o mundo - 20 anos depois, um deles executa o plano, com direito a seitas, assassinatos e robôs gigantes).
Por que esses trailers de filme japonês parecem novela mexicana?
O trailer da adaptação de 20th Century Boys, um dos gibis mais legais do mundo (sobre um grupinho de crianças que inventa um plano para dominar o mundo - 20 anos depois, um deles executa o plano, com direito a seitas, assassinatos e robôs gigantes).
Por que esses trailers de filme japonês parecem novela mexicana?
Testando o N95 pra postar. Se funcionar, prepare-se. Eu vou ficar insuportável.
Testando o N95 pra postar. Se funcionar, prepare-se. Eu vou ficar insuportável.