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POPIÁRIO. Porque eu tava com saudade.

hobbes.jpgVocê já viu os clips novos do Sigur Rós? Glósóli é bem chatinho até chegar no final. Agora, toda vez que ouço a música, fico arrepiado quando ela entra no crescendo. E o de Hoppípolla é mais uma variante em torno da necessidade, como disse a Aline, da banda da sempre colocar um elemento infantil nos vídeos. Bem criativo, dessa vez.

(Estou escrevendo isso ouvindo Angels of the Universe, CD que o Sigur fez com um músico islandês de nome impronunciável, que dá pra descrever como o som que as nuvens fazem quando se mexem. Ou como você acha que deveria ser isso, se conseguisse chegar perto o suficiente para ouvir as nuvens.)

hobbes.jpgLendo devagarzinho, naquelas horas em que você tem que esperar o tempo passar, o Complete Calvin & Hobbes. Será que eu sou a única pessoa que acha os pais do Calvin meio cruéis? Ok, entendo quando eles estão sendo sarcásticos (tipo quando a mãe deixa o Calvin fumar), mas quando eles não são sarcásticos, parecem que querem colocar o Calvin no lixo. Talvez eu entenda quando tiver filhos...

Não tem nada de bom no cinema, né? Tempos que não vejo um "Que Filme!". No máximo, "Que Trailer!", pro The Fountain.

Livros: leio Os Piores Textos de Washington Olivetto só pra gritar "seu filho da puta" a cada parágrafo (por ódio e por inveja; mais por inveja, admito); tento achar o sentido do Nine Stories do J.D. Salinger; e vejo o Norman Mailer descrevendo longamente seu próprio umbigo no Exércitos da Noite. Pelo menos não tenho que ler mais nada pra dissertação.

ware.jpgE você já viu os quadrinhos do Chris Ware no New York Times? Ele está contando histórias em torno de um edifício. A tira em que ele conta (no sentido numérico) quantas emoções e fatos aconteceram em cada um dos andares e apartamentos é uma das coisas mais geniais que ele já fez.

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Chatinho, o Glósóli? Eu achei fantástico, do começo ao fim... Figurinos, atores, roteiro, direção, montagem, fotografia... Tudo impecável. E um final mesmo arrebatador :)

Esse negócio do elemento infantil no Sigur Rós é engraçado. Pra mim, isso não está presente apenas nos videos, mas na atmosfera que a banda transmite nas canções - os vídeos só tornam isto mais óbvio. Muitas pessoas sentem falta da época em que eram pequenos, mas muitos nem lembram como é difícil ser criança. Sigur Rós e Arcade Fire me fazem pensar nisto.

História em torno de um edifício, contando emoções e fatos que lá aconteceram...

Isso serve como apresentação àquala graphic novel do Will Eisner, né? :)

eu tb lembrei de O edificio do eisner
esses dois sao geniais

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This page contains a single entry by Érico Assis published on desember 3, 2005 11:38 FH.

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