O desrespeito "moleque" do "Pânico" é um traço comum aos humorísticos. Não dá para pensar em um formato como esse que seja edificante, pois zomba de tudo e de todos. Ao fazerem uso do escracho, do jeito zombeteiro e sem cerimônias, mostram a baixaria, o ridículo que há nos outros.
Eugênio Bucci, na Folha.
Pânico na TV é a única coisa que ainda assisto com hora marcada. Freddy Mercury Prateado é meu senhor e nada me faltará.
Nada contra o entretenimento. Nada contra avacalhar com as estrelas da TV. Mas, sem querer ser chato, acho a programação do Pânico de baixa qualidade, apelativa, pra não dizer de mau gosto. Como disse o Ator Wagner Moura (em um artigo na Folha: "estamos nos bestializando, nos idiotizando. O que vai na cabeça de um sujeito que tem como profissão jogar meleca nos outros? É a espetacularização da babaquice". Quem viu sabe. Pela audiência eles são capazes de fazer tudo, só pela audiência. Já li alguma coisa sobre isso e tem uma campanha chamada "quem financia a baixaria é contra a cidadania", muito interessante e que desde 2020 debate as questões da ética na TV. Vale dar uma olhada www.eticanatv.org.br Abraço
Correção: A campanha "Quem financia a baixaria é contra a cidadania" é realizada desde 2000 e não 2020, como dito acima...
Oi João,
Certamente tem baixaria e coisas ruins no Pânico. Mas tem jogadas de edição e piadas (veja os quadros do Amaury Dumbo e da Gabi Herpes) que são, com todo o respeito, dignos de um Monty Python. Não sei se é o que traz mais audiência para o programa, mas é o que traz a minha audiência.